Enfim cá estou eu, após vários e vários convites do Tomás, para expressar também algumas
palavras em contribuição.
Quero, para iniciar, retratar um pitoresco fato que me ocorreu neste feriadão de 7 de
Setembro, Independência do Brasil.
Fui eu visitar minha mãe e avós, no interior de uma cidade do interior (Paraí).Em visita à um dos vizinhos, na despedida, um senhor idoso, com um cigarro "mordido" à boca e que tem um histórico de gostar de uns goles de álcool vez ou outra, diz-me para cuidar com as drogas, ficar longe delas e tomar cuidado com minhas companhias...
Se alguém que mora na tranquilidade e paz de uma localidade interiorana, que talvez nem conheça a gravidade da real situação enfrentada principalmente nos maiores centros tem uma preocupação dessas e é capaz de reconhecer a seriedade do assunto e como e quanto isso afeta quem está diretamente envolvido e seus próximos, me questiono:
Por que as pessoas buscam as drogas? O que encontram nisso? Qual a recompensa, a sensação que elas dão? (De fato, não conheço e não quero conhecer diretamente) É uma fuga? É uma compensação de algo ou alguém? Por que se deixam influenciar?...
São tantos os questionamentos, as lutas. Realmente o trabalho a ser feito é imenso. Há tanto a se fazer para impedir que pessoas entrem nesse "universo" e tanto a se fazer para auxiliar quem quer se libertar dessa prisão.
Pois sim, droga é uma prisão. Fácil de entrar. Muito difícil de sair...
Difícil, não impossível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário